quarta-feira, abril 24, 2024

04/24/204;21:30

 


04/24/204;21:30
Estou aborrecido, por sinal bastante, acabei de perder dois jogos seguidos contra o computador no nível 04 num universo de dificuldade 0/8, podia dizer nada mau, só que não é nada mau coisa nenhuma é apenas péssimo, já percebi em que fase perco os jogos contra este bacano, agora é uma questão de alterar o raciocínio no modo como encaro cada jogo.
Canso -me de fazer anotações à postura de concentração dos jogos dos CELTICS naqueles jogos em que estão a ganhar por vinte ou trinta pontos e no meio da euforia consigo prever um final dramático, tanto assim que dois jogos que estavam de feição para acontecer , não só aconteceu o final dramático como perderam mesmo nos últimos dois segundos.
Isto não é bruxaria, o movimento, desempenho e eficácia do atleta é como um livro aberto, o atleta relaxando em períodos fulcrais do jogo, começando a falhar em situações impensáveis noutras circunstâncias, perto do quarto tempo ou meio do terceiro, basta juntar o violento desgaste físico pois estamos na NBA, desta forma não há cérebro que consiga repor os níveis de concentração.
Quando percebem o adversário a um ou dois pontos de diferença é a hecatombe, cada segundo é uma eternidade instala-se um desejo descontrolado para que o jogo acabe, a tal ponto que inconscientemente pode aconter colaborar com o adversário para que acabe o martírio.
Pratiquei desporto,embora a anos luz do nível de uma NBA, contudo o que descrevi senti na minha própria caixa dos pirulitos, o desnível competitivo não tem qualquer comparação mas o funciomento metal e químico no cérebro é igual.
Isso que descrevi da NBA tendo em conta as respetivas diferenças, senti como atleta em quatro finais angustiantes em que, ainda hoje consigo reviver tudo o que senti nessas finais, uma de basquete e voleibol e duas de ténis de mesa, qualquer uma dela impensáveis de perder, particularmente uma de voleibol, a ganharmos por catorze de diferença e uma de ténis de mesa perdi tendo estado a ganhar por nove pontos.
Ou seja, o meu cérebro não se alterou nesta postura nestes jogos de xadrez, talvez comece a tirar fotos quando passa a fase do domínio do centro do tabuleiro, mostrando essas fotos e as do final, nem eu nem ninguém conseguirá perceber como se perde assim .
Para terminar, sei que amanhã é vinte e cinco de abril, da mesma forma que quero é que esses trastes aldrabões e vigaristas se danem, podem explodir todos, não fazem. falta alguma era um favor que faziam à sociedade se desaparecessem todos, fazem tanta falta, como uma viola num funeral.
Atentamente,
LsM

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