segunda-feira, abril 22, 2024

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04/22/24; 21:00
Isto do diário deve ter uma finalidade, para já não consigo saber o quê, não tenho pressa, o que for se saberá.
Que me acontecem cenas estranhas, sim, acontecem mas não irei adotar uma postura de importante guro que domina o desconhecido, quem me dera que assim fosse, não para obter beníficios materiais, pode parecer estranho, até para mim é porém não é motivação que me seduza.
Gostava de entrar nesse desconhecido, espreitar como se processam as coisas por lá, é bem provável que nem haja nada do tipo, entrar para sair do outro lado apalermado por não haver nada ou, procurando ser otimista, às tantas para ir lá é necessário apetrecharmo-nos com óculos especiais.
Esta conversa toda, subentende um desajuste qualquer existencial que, até ao momento ainda não entendi.
Tem muito a ver com conclusões deste género, desajuste existencial ou o raio que seja, é meu mas não o entendo, da mesma maneira que não entendo a morte ih! Esta então, ferra-me com cada nó nos pirulitos que me faz lembrar uma cena nada agradável também.
Em Luanda, o tempo que lá estive a seguir à independência, era pescador de fim de semana, não dava para o tacho mas era divertido, não faço parte daquela Associação de políticos, caçadores, pescadores e outros aldrabões, guardo para mim os meus melhores troféus piscatórios, o gozo foi meu e kwabo maka.
Naquela altura sobrevivia-se, a luta era arranjar comida, fosse da terra ou importada e neste contexto, conseguirmos material de pesca, nem acompanhados de Neptuno se conseguia um anzol que fosse.
Sem necessidade de ser pescador, quem conhece os fios de pesca, sabe da facilidade com que aquilo se ensarilha, não nos podíamos dar ao luxo do, deita fora compra outra bobine, foram horas e horas a desensarilhar aquelas tretas.
Só que isto não era sobre pesca e também já não sei enquadrar esta sequência portanto, fica assim por hoje, sem outro assunto
Atentamente,
LsM
Psst Pode ser que me lembre amanhã, do quê, depois veremos.

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