05/14/24;08:30
Procurar a causa de um problema ou, omitindo preconceitos como mandam as regras da sinceridade e comentar como deve ser, "procurar a causa de um distúrbio", a partir da própria causa, é tarefa de partir pedra, com todos os condimentos para sermos enganados.
Com este pensamento que não acho errado nem disparatado, a dedução lógica será, procurar ajuda para desmascarar o cérebro na sua ação de enganar, pronto, a partir daqui já posso ouvir claramente sem ser o meu cérebro, mas o gajo está queimadinho de todo.
Também aqui, acho não estar errado, na medida em que não estou a dar ao cérebro, meu ou qualquer outro, atributos e aptidões que de todo não tem, isto para cortar pela raiz qualquer interpretação de eu querer dar ao cérebro uma vida própria.
Embora, sem qualquer perda da nossa integridade intelectual, temos de admitir humildemente termos uma influência mínima no que a mente determina, aqui já não mencionei cérebro, a partir de uma certa fase do pensamento, o cérebro omite-se por si, cumpriu a sua tarefa ao produzir um pensamento que, por sua vez ao aparecer, parecendo um pensamento inocente "coitadinho", quando se apercebe e toma noção da liberdade que tem, mete-se aos saltinhos pelos labirintos todos que lhe aparecem pela frente, pintando a manta provocando uma algazarra do catrino, andei décadas sem ouvir esta expressão que, na minha infância era corriqueira entre os kotas da aldeia onde me criei.
Nada de petulâncias nem fantasias novelescas, eu fui largado na vida aos cinco anos de idade, podia ter havido alguma boa intenção nisto que fizeram comigo, qualquer "boa" intenção que tivesse havido, saiu em sentido oposto, nem digo literalmente porque esse termo está mais gasto que o caraças.
Portanto, todo este paleio não me resolveu, nem resolverá problema algum porém é um exercício que gosto de fazer sempre que posso, quando tenho os pirulitos frescos e posso divulgar a inspiração desta estrutura a que dou o nome, "Viagem ao centro de mim", assim fica fácil perceber a fonte de inspiração, pois claro, de Sir Rick Wakeman no seu fabuloso trabalho de ópera rock, "Viagem ao centro da terra"
Por hoje é tudo.
Atenciosamente,
LsM
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