quinta-feira, maio 02, 2024

05/01/24;23:35

 


05/01/24;23:35
Pronto, hoje é que é o que já foi mais famoso 1° de maio, também neste episódio proletário assumo a minha cota de participação embora, a participação ativa do género desfilar que me lembre foi aquela em que tive de deitar as socas para o espaço.
Também e já agora, aconteceu isso numa época de posicionamento muito revolucionário agora se esperam hoje uma declaração de arrependimento, podem ir jogar ao sete e meio porque não vai acontecer, não sou da equipa dos "cravos" (abrilistas) que se esganiçam todos para fazerem desaparecer épocas da história recente.
A pressa é tanta desses escamartilhões que nem dão o tempo necessário para os factos poderem ser considerados História, já me aborreci com estas atitudes boçais de tentarem apresentar um Portugal desconhecido que apareceu numa ilha paradisíaca povoada de ninfas com um único pastor virgem para assim poder entrar imaculado no Panteão Nacional.
Isto de patifarias dá para tudo e para todos os gostos, como o outro que fez desaparecer do YOUTUBE, os seus vídeos todos, onde discursava sobre os beníficios do maoísmo em defesa dos camaradas proletários.
Nunca fui militante de nenhum grupo político, nunca e nunca não por falta de convicções bem pelo contrário, as minhas convicções é que me impediram sempre de ter compromissos políticos mais sérios, procurei sempre ter espaço para a minha liberdade permitir pular fora quando assim o entendesse.
Portanto, neste contexto, comecei por ser simpatizante da UDP, não tive grande participação ativa, embora tenha tido uma fase de entusiasmo extra por ter aparecido um projeto de namoro que nunca chegou a sair disto.
Agora, a que propósito aparece este melro inserido no processo abrilistas? Podia seguir o raciocínio com "foi simples", foi simples o carago, poucas semanas antes da independência de tive de fugir de Salazar para Nova Lisboa, em Salazar, nunca percebi ou talvez me tenha precipitado, avisaram-me para zagaiar de lá pois queriam-me fazer a folha.
Acreditei no aviso e bazei em Nova Lisboa, desde antes do abril 25, já nutria uma aversão figadal à UNITA, aversão fundamentada no crime hediondo passível de ir ao TPI, refiro-me ao que fizeram em Vila Teixeira de Sousa e de crime hediondo passou a um ato heróico cantado e aplaudido por bocais portugueses no exílio a mandarem verborreia em ondas curtas.
Talvez ainda tenha tempo de juntar as pontas todas deste processo e deixar ver que vigarice gigantesca foi esta abriliade, houve exceções que a devido tempo ficarão igualmente registadas.
Já lá vou e vou embora não tarda, só esclarecer como está peça veío cá parar, pelos mesmos motivos porque bazei de Salazar, um indivíduo que nunca vira antes na minha vida, deu-me o mesmo aviso só que aqui era a UNITA a querer fazer-me a folha.
O indivíduo que me adotou pouco mais velho era do que eu mas pronto, abraçou com dedicação o papel de meu Anjo da Guarda e assim, da casa dele só saí na mala carro dele, direto para o aeroporto, aonde sem saber ler ou escrever, vai-me a bordo de um boing por sinal o primeiro que a partir de Nova Lisboa.
E por agora já tenho os pirulitos a deitar fumo e os carretos a criarem por todo lado e assim, atendendo à conjuntura global, declarou a sessão encerrada, antes que o tablet faça um voo picado até aos tacos da calçada, calçada para dar um toque de fado á coisa.
Atentamente,
LsM 


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