Às vezes acontecem coisas estranhas que não deixam de ser naturais mas que me deixam a pensar.
No prédio onde vivo, há cerca de
dois meses, veio viver na claraboia uma família de indianos, família no sentido
tradicional, pai, mãe e dois filhos, antes que os aficionados de um determinado
partido comecem a expelir o fel, abrevio o assunto.
Por mim, não louvo nem deslouvo,
nada tenho a ver com a vida dos outros e, a mencionada família nem se percebe
deles a existência aqui no prédio.
Continuando, pela terceira vez
que me cruzo com elementos dessa família a subir as escadas, nada de mais.
A surpresa, das três vezes
acompanho-me de um saco de compras, ou do carrinho do supermercado sempre com
excesso de bagagem.
Cenas corriqueiras desta cidade
impessoal e malcheirosa, não fosse a atitude dos elementos citados com quem me
cruzo nas escadas, de todas as vezes fazem questão de me levarem as compras.
Das últimas duas vezes, esses
elementos passaram por mim abstraídos ao telemóvel e voltaram a correr, quase
aos trambolhões, escadas abaixo, may I help you Sir?
Claro que recuso e faço questão
de não aceitar mas sempre a agradecer, em sublinhado e italico, thank you very much, it´s not necessary.
Isto não se usa nesta capital
das gaivotas sinceramente, deixa-me encabulado.
De momento vai esta história, de
seguida sairá outra a envolver a Académica de Coimbra
Atentamente, até já.
LsM
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