terça-feira, julho 30, 2024

30/07/2024;08:00

 


Africa é assim que se mostra, um quadro com cores culturais sem fim, pois quando acabam as convencionais aqueles povos inventam novas tonalidades.
Podemos ser levados por protecionismos inocentes mas nada se modificará, é um continente com milénios de História para ajustar.
E ajustar é o que se afigura como missão impossível, valores estranhos às suas raízes foram assimilados por elites sem escrúpulos que se divorciou das suas raízes para viverem imitando os antigos patrões, é a triste e desoladora realidade daquele continente. 
Não exagero quando menciono milénios de História para ajustar, há o vicio preconceituoso de moldar os factos em função de interesses mesquinhos, em detrimento de povos e do continente como é o caso aqui, pois assim pode-se omitir, sem qualquer problema de consciência, de que os primeiros seres entendidos já como humanos neste planeta, foram os australopitecos.
O australopiteco tem duas particularidades, com uma terceira extra para adicionar, foram habitantes da parte sul ocidental do continente africano, segundo, não há como provar a cor da sua epiderme, a extra, seja qual for o assunto relacionado com esse povo, não tem qualquer interesse pois pertenceram a um continente para esquecer.
Existiu esse povo, como existiram líderes em que África lhes corria nas veias e não, nem me passa pela cabeça os nazis invertidos, nem poetas assassinos, penso em outros que, pela sua postura vertical e clarividência em relação ao continente, hoje são simples memórias atiradas ao lixo, esquecidas e apagadas intencionalmente, para ficarem à vontade os corruptos que assumiram o poder, nos diferentes terrenos demarcados pelo colono e que tanto prazer oferece a esses patifes.
Sem outro assunto,
Atentamente,
LsM 



Sem comentários: