MARASMO
Na
árvore
Um
pássaro chilreia
Acho
que quer ir
Eu
Não
paro de bocejar
Assim
tipo não chateia
Apenas
oiço
A
fingir
O.O., Luanda,1987/05/07;
00:30
Truz-truz
Sou da casa
Só Bati
Para não te assustar
Vai animado por aqui
Temos de acalmar
Ou mandam a polícia
A do auspício
Para nos internar
Talvez
Não sei
Não me compete
A mim não
Como dá para ver
Dia mais feliz
Assim
Um de cada vez
Eu é
que não sei
Nada
O que
queres dizer
De mim
um não
Podes esquecer
Ou esperar
sentada
Não leve
a mal
Nobre senhora
Mas para
insultar
Esteja como
quiser
Tal coisa
Como deve
saber
Não me
vai afetar
Olha que tu
Falas de mim
De ser complicada
Estive a ouvir
Com toda atenção
No fim
Diz uma porra de nada
Desaprendeu de falar
Ou avariou
E ainda desata a rir
22/07/01
– in
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