No fim
Olhando
bem
Minha
vida
Aqui
Um
porquê
Nem
gigante
Nem
anão
Nasceu
comigo
Resumindo
assim
O
que vivi
Sim
e não
Porquê
Apareceu no horizonte
Pela
sua rotina milenar
Hora
cronometrada
Sempre
igual sem vacilar
Há
minutos nasceu
Logo
atingiu o apogeu
Anunciou-me
quem era eu
Começou
a rota para poente
Indo
até desaparecer
Foram
segundos de caminhada
E
aqui estou à espera de comer
Tenho
fome
Luanda, O.O.,
1979
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