Aflição,
desespero, …, muito mais desta família, é o que temos vindo a assistir sempre
que se fala de jornalismo.
Por
pouco não estou hoje nesta legião, embora na altura de decidir sobre o que
seguir, era sempre uma odisseia.
Tudo
começou com a ideia de seguir Direito, um regresso a Angola pós independência,
cativou-me Economia mas o senhor Pepetela impôs uma condição inconciliável,
teria de dar aulas em simultâneo também como quadro superior do Ministério da
Industria.
Depois
de umas mil reciclagens em informática, desde Basic, dBase III, IV, V,…, acabei
a fazer compulsivamente o curso de petróleos (refinação) em França.
Ora
bem, isto vem a propósito de estar a acompanhar a RUC, nas entrevistas que está
a fazer a pessoal ligado ao jornalismo.
Acompanhei
e acompanho o drama da TSF e não me ocorre outra classificação ao que passa
esta classe profissional, Agonia.
A
sociedade ultrapassou a linha interdita limite para a vivência civilizada, a
partir daqui, é uma incógnita e de todo, não há sugestões para esta gente.
Há
uns anos, uma grande fábrica de um familiar meu foi obrigada a falir, em função
da voracidade deste Esquema canibalesco (aumento de impostos) ainda sugeri a
esse meu familiar mudar a vocação das instalações para fábrica de chouriços,
claro que não aceitou, do jornalismo é mais complicado é uma mudança humana que
se exige desde o tutano, será um preço muito pesado e doloroso de pagar.
Sem
alternativas pelo convencional que existiu até agora, é tempo de inventar novos
rumos.
Odiar
Não sei
Sei ver
A maldade
A barbárie
Que aí anda
Sem compaixão
A irracionalidade
Sem norte
Que vai aí
É tanta tanta
Podridão
Tendência galopante
Rumo à morte
Agonizante
Mas gostava
De odiar
Desta janela aqui
😖
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