domingo, fevereiro 11, 2024

agonias

 



Aflição, desespero, …, muito mais desta família, é o que temos vindo a assistir sempre que se fala de jornalismo.

Por pouco não estou hoje nesta legião, embora na altura de decidir sobre o que seguir, era sempre uma odisseia.

Tudo começou com a ideia de seguir Direito, um regresso a Angola pós independência, cativou-me Economia mas o senhor Pepetela impôs uma condição inconciliável, teria de dar aulas em simultâneo também como quadro superior do Ministério da Industria.

Depois de umas mil reciclagens em informática, desde Basic, dBase III, IV, V,…, acabei a fazer compulsivamente o curso de petróleos (refinação) em França.

Ora bem, isto vem a propósito de estar a acompanhar a RUC, nas entrevistas que está a fazer a pessoal ligado ao jornalismo.

Acompanhei e acompanho o drama da TSF e não me ocorre outra classificação ao que passa esta classe profissional, Agonia.

A sociedade ultrapassou a linha interdita limite para a vivência civilizada, a partir daqui, é uma incógnita e de todo, não há sugestões para esta gente.

Há uns anos, uma grande fábrica de um familiar meu foi obrigada a falir, em função da voracidade deste Esquema canibalesco (aumento de impostos) ainda sugeri a esse meu familiar mudar a vocação das instalações para fábrica de chouriços, claro que não aceitou, do jornalismo é mais complicado é uma mudança humana que se exige desde o tutano, será um preço muito pesado e doloroso de pagar.

Sem alternativas pelo convencional que existiu até agora, é tempo de inventar novos rumos.

  

Odiar

Não sei

Sei ver

A maldade

A barbárie

Que aí anda

Sem compaixão

A irracionalidade

Sem norte

Que vai aí

É tanta  tanta

Podridão

Tendência galopante

Rumo à morte

Agonizante

Mas gostava

De odiar

Desta janela aqui


😖


Sem comentários: