Já devia
saber
De meu
pente
É pa tu
me olhar
Tu só
olha rissóis
Mas olhe
cá
Posso
falar
Vou dizer
Depois
Veja lá
não pode vir
Carolar
É do
cantinho lá
Tu é
mesmo esperto
Reduziu
nosso cantinho
Nessas
paredes
Nunca me
deixaste ver
Por isso
tanta felicidade
Eu
sentia sem ver
Estava
tudo contigo
E eu
burrinha
De
verdade
Nem
sabia
Fica
mais perto
Nisso de
emoções
Tempo
não houve comigo
Cansaste
de saber
Porém
vivi
Como
sabes também
Estive
contigo
E tuas
loucas lições
Chato
Cada vez
Que já
sei
Vem tu
pimpão
Lindo a
sorrir
Segurar
minha mão
Fazer
teu ato
Pra eu
perceber
Na tua
calmaria
Ninguém
pode dizer
Já sei
É claro
Que engromilo
Já sei
Descobri
Foi
agora
Não peço
desculpa
Dás-me
na carola
Do nosso
cantinho
Nunca
mais foste lá
Para
dizer
Depende
de ti
Hora é
contigo
Se pode
ser
Lá deves
saber
Tem de falar
Começou
Vai acabar
Tu é transparente
Se não falar
Já vejo fumo
Dos ouvidos a sair
Diga-me de teu
pente
Meu traseiro a
picar
Como quiser
Porém amiga
Não podes esquecer
Até esta hora
Por esta excursão
A Vida deixou ver
E para vermos bem
Ambos sabemos assim
Que é tudo uma
ilusão
Agora mocinha
Faça como entender
Deram-me esta Vida
Comecei a andar
Bastante por sinal
Só de equador
Perdi a conta
De lá passar
Fui parando
Parando
Mas
Ainda não parei
Vou andando
Nem bem nem mal
O que sei bem
Tenho de aproveitar
Se amei
Talvez
É possível que sim
Uma vez
Duas
Três
Mas sei
Vivi
Feliz
Aos trambolhões
Também
De emoções
Tudo provei
Conheço bem
Mocinha
Vê iscamartilhões
Em tudo que eu diga
Minhas emoções
Além da tristeza
Ficam em franjinha
Não faça assim
Deixe de riscar
Minha beleza
Bem fundo de mim
Logo o
menino
Frágil
Delicadinho
Pequenino
Mas olhe
lá
Tirando
isto
Nosso
sentimento
Entre
nós
Não vais
mentir
Nem dar
noz
Diga com
tino
O que
podes sentir
Tenho de dizer
E fá-lo-ei
Sem recear
Pois sabes bem
O que de mim
Irá ouvir
Cedo percebeu
O que ia aturar
Pois seja assim
Fui criado sem lei
E de sentir
Sabes tu e eu
Mais ninguém
Tem
piada
Teu
exprimir
Falas
falas
Deixo-me
ir
Baixo as
alas
Quase a
dormir
Atento
ao teu falar
E pasmo
a olhar
Consigo
perceber
De dizer
Disseste
foi nada
Não sei
bem
Que
dizer
Calando
é melhor
Não
quero pensar
Porém
Ando por
aqui
Uns dias
pior
Outros
assim assim
Vamos
andando
Por aí e
tal
Se não
levarem a mal
A cantar
Não há o que saber
Nem pedimos para
vir
Olha lá o nó
Não te deixes
enrolar
Num cenário
Da Vida perguntar
Antes de se nascer
Quem queria
embarcar
Desata o nó
Quantos diriam
aceitar
Percebi
bem
Não me
vais agarrar
Em teus
jogos marados
Devo
reconhecer
Por
distração
Conseguiste-me
lixar
Deixando-me
a atarantar
Com
os pirolitos amarrados
Já sei o
que contar
Vindo de
ti
Nada a dizer
Vim por aí
Após nascer
Ao tropeção
A andar
Por vezes bem
Outras mal
A pular como coelhos
Cheguei aqui
Mas nunca
A rastejar
Nem de joelhos
Podia perguntar
Agora
Porque vim
Já me importei
Hoje não
Foi assim
Tudo tem hora
Foi o que aprendi
Talvez
Na devida vez
Venha a saber
Quando acabar
Acabou
Sem me importar
