A noite é horrível, é a
ausência absoluta do meu essencial, carinho, ternura, da voz doce, das
histórias descabidas, das risadas, das criancices sem piada alguma mas que
provocavam gargalhadas, um mundo que acabou e teima em aparecer sempre que se
abrem os olhos, sob o formato de miragem ou alucinação, é o silêncio demolidor
a provocar um imenso desespero, é um vazio medonho e insuportável.
Dolorosa
inexistência
Do teu olhar
Das historinhas
Da inocência
Das gargalhadas incontidas
Nesta
maldita memória
Há uma luzita a cintilar
Para
lá de todas as nascentes
Fora de toda a ciência
Anunciando um fim atroz e sem clemência
De um futuro sem sementes
E sim
Nascemos para acreditar
Mas acabamos assim
Sem
glória
E
Talvez dementes
L 11/11/2013
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