Este viver vazio
Sem regra ou lei
Que cansa de olhar
Enoja de ver
Matou meus sonhos
Já não consigo sonhar
Sem pavio
E sempre a rebentar
Este viver vazio
Sem regra ou lei
Que cansa de olhar
Enoja de ver
Matou meus sonhos
Já não consigo sonhar
Sem pavio
E sempre a rebentar
Amigos mortos de emboscada
No kwata-kwata até percebi
Meus cães não entendi
Nunca irei perdoar
Já não conseguia chorar
Recomecei os passeios pela mata
Ao Wengue já não ia assobiar
L
Lá no mato que sabia
Todos meus cães quis ver
Fui logo à casa deles certificar
Fiquei para morrer
O Wengue o Pirata e a Luar gigantes
Gostaram de os matar
Nunca mais seria como antes
L
De tudo que a vida me
vinha dar
Aprendi a receber bem
Percebi nada adiantar
contra a Vida lutar
Porém filtrava as
novidades
Esmiuçava até ficarem
em pó
Noites inteiras a
matutar
E de manhã estava de
meter dó
L